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TOP 5 ALOPECIAS MAIS COMUNS E SEUS TRATAMENTOS

Homem com alopecia

A alopecia é um distúrbio que ocorre nos folículos capilares de qualquer parte do corpo ocasionando sua queda. Há diferentes tipos, e no texto de hoje vamos destacar as 5 alopecias mais comuns. 

Em geral, a alopecia é mais perceptível no couro cabeludo, pois causa falhas que podem evoluir para a calvície. Porém, além dessa região do corpo, podemos identificar perdas capilares nas sobrancelhas, cílios, barba, bigode entre outras.

Em resumo, a queda capilar faz parte do ciclo de crescimento do cabelo, sendo responsável pela renovação capilar.

Por conta disso, é normal perder em média de 50 a 100 fios por dia. Porém, se a queda estiver intensa, a renovação capilar demorada e ocorrer falhas perceptíveis tanto no couro cabeludo como em outras regiões do corpo, é recomendável consultar um especialista. Afinal, pode significar algum tipo de distúrbio que deve ser melhor investigado. 

O dermatologista capilar é o médico habilitado para realizar exames, diagnosticar, identificar as causas e propor o melhor tratamento para recuperação capilar. 

A classificação correta da alopecia é importante para se determinar o melhor tipo de tratamento ao paciente.

A alopecia pode ter diversas causas, atingindo tanto homens quanto mulheres. Vamos abordar algumas delas com mais detalhes a seguir. Fique com a gente e entenda um pouco mais sobre os tipos de alopecias e como podemos tratá-las. 

ALOPECIA ANDROGENÉTICA

Alopecia androgenética -  um dos tipos de alopecias.
Imagem Freepik

A Alopecia Androgenética é o tipo mais comum, caracterizada pela miniaturização dos fios, que se tornam mais finos e ralos e ao longo do tempo. Nesse caso, é possível observar falhas e áreas calvas tanto no couro cabeludo quanto em outras regiões do corpo. 

De origem genética, este tipo de alopecia também é mais comum entre os homens. Pode ter início lá na adolescência, se tornando mais aparente por volta dos 35 e 50 anos, quando tende a se estabilizar. 

O transplante capilar pode resolver o problema? Sim, o transplante capilar se apresenta como uma ótima oportunidade para melhorar o aspecto e densidade dos cabelos. Nesse caso, se configura como uma boa alternativa para recuperar a área calva por meio de uma redistribuição dos folículos capilares. Deve ser considerado desde que a queda capilar esteja estabilizada.

O transplante capilar faz uma redistribuição dos fios capilares no couro cabeludo. Não há um aumento dos fios.

ALOPECIA AREATA

Alopecia Areata - um dos tipos de alopecias
Imagem ShutterStock

A alopecia areata é uma doença automimune em que o sistema imunológico ataca o próprio organismo, causando inflamações que impedem a produção de novos folículos. Uma das principais características dessa perda capilar são as falhas em formato circular.  

Este tipo de alopecia pode estar associado a fatores genéticos bem como com reações do sistema imunológico e estresse. Além disso, fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro que também podem estar relacionadas com doenças como lúpus e vitiligo.

Para esta condição não há recomendação para o transplante capilar, pois como ocorre uma inflamação no local, os folículos transplantados podem sofrer uma nova queda. O tratamento adequado deve ser recomendado por médico especializado que levará em conta o grau e as características específicas deste tipo de alopecia no paciente. 

ALOPECIA DIFUSA

Alopecia difusa - um dos tipos de alopecias
Imagem Freepik

Este tipo de alopecia pode afetar tanto homens quanto mulheres. Sua principal característica é afetar o couro cabeludo como um todo, causando falhas visíveis ao longo da cabeça. Além disso, pode ocorrer em qualquer idade.

Os primeiros sintomas estão relacionados com o aumento da queda e afinamento perceptível dos fios. Assim, entre as causas para esta disfunção capilar podemos destacar:

  • Estresse
  • Transtornos metabólicos
  • Gravidez e amamentação
  • Hereditariedade
  • Anemia
  • Má alimentação e abuso de álcool

O diagnóstico é imprescindível para se planejar um tratamento que seja eficiente, podendo ser à base de medicamentos específicos, cuidados diários, mudanças na rotina até mesmo se considerar o transplante capilar, caso as falhas estejam muito aparentes. 

Devemos lembrar que cada caso é um caso e o tratamento para cada paciente é totalmente individualizado.

ALOPECIA CICATRICIAL

Alopecia cicatricial - um dos tipos de alopecias mais comuns
Imagem ShutterStock

A alopecia cicatricial é uma patologia rara que causa danos definitivos nos folículos pilosos. Como resultado, ocorre uma fibrose nos fios, um tipo de inflamação, que pode causar lesões vermelhas ou brancas no couro cabeludo, além de inchaço e coceira. 

Pode ser dividida em dois tipos:

– Primária: perda capilar decorrente de processos congênitos autoimunes inflamatórios e infecciosos causados pelo próprio sistema imune. Nesse caso, os folículos são destruídos e no lugar ocorre a fibrose (cicatriz).  

– Secundária: decorrente de agentes externos que causam a destruição dos folículos pilosos. Alguns exemplos são: queimaduras, traumas físicos, produtos químicos, radioterapia, quimioterapia, infecções do couro cabeludo, micoses e tumores. 

Entender o que está causando a queda e todos os sintomas envolvidos ajudam a fechar o diagnóstico e propor um tratamento eficiente ao paciente. Dessa maneira, caso tenha observado uma queda incomum e um afinamento dos fios, além de outros sintomas, busque auxílio de um médico dermatologista.

ALOPECIA FRONTAL FRIBOSANTE

Alopecia Frontal Fibrosante - um dos tipos de alopecias mais comuns.
Imagem ShutterStock

A Alopeica Frontral Fibrosante é um tipo de alopecia cicatricial que atinge principalmente as mulheres na pós-menopausa. A perca capilar possui um padrão de recuo da linha frontal do cabelo. Também pode atingir as sobrancelhas. 

Seu desenvolvimento é lento e progressivo, porém a perda capilar é irreversível. Entre outros sintomas relacionados a AFF podem incluir: marchas vermelhas no rosto além de “bolinhas” que deixam a face com aspecto mais áspero.

Suas causas ainda são desconhecidas, mas há muito estudo sendo realizado para compreender melhor este tipo de alopecia. O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos que controlem a inflamação e a progressão da doença.

O transplante capilar pode ser considerado, porém pode não ser uma solução definitiva, uma vez que os fios transplantados podem voltar a cair depois de um tempo do procedimento. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Há diversos tipos de alopecias. Sendo assim, cada uma possui sua própria característica, causa e possíveis tratamentos para oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida. Nenhum tratamento ou procedimento deve ser realizado sem antes realizar uma consulta médica detalhada, exames e o fechamento do diagnóstico. 

Nem todos os casos de alopecia tem recomendação para o transplante. Por isso, cuidado! Sempre busque auxílio de profissionais e clínicas especializadas. Seu bem-estar e segurança devem estar sempre em primeiro lugar. 

Se você deseja saber mais sobre o transplante capilar e outros procedimentos e tratamentos capilares, entre em contato com a nossa equipe. Compreenda como podemos contribuir diretamente na recuperação da autoestima dos pacientes. 

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