A combinação entre técnicas de transplante capilar é totalmente possível. Claro que devemos levar em consideração a avaliação clínica realizada no paciente nas consultas pré-transplante. Porém, independente disso, há alguns casos que o transplante híbrido é muito recomendado.
Toda técnica de transplante capilar possui suas limitações, indicações e contraindicações. E não há uma disputa para saber qual dos métodos é melhor. Devemos lembrar que cada caso é um caso e cada paciente é único.
Além disso, quem determina o método a ser utilizado é o cirurgião dermatologista, que possui todo conhecimento necessário para realização do transplante e poderá indicar com segurança a técnica que terá um melhor resultado considerando o caso e o tipo de calvície do paciente.
Os casos de calvície são avaliados individualmente e quem determina a melhor técnica a ser utilizada é o cirurgião dermatologista.
Não é uma regra, mas nos casos em que a calvície é muito avançada e para um segundo transplante ser evitado, há possibilidade de realizar a combinação de duas técnicas. As mais utilizadas são a FUT (Follicular Unit Transplantation) e a FUE (Follicular Unit Extraction).
Vamos falar um pouco mais sobre elas a seguir.
FUT (FOLLICULAR UNIT TRANSPLANTATION)
A técnica FUT é também conhecida como “Técnica em faixa”. Isso porque uma faixa do couro cabeludo é retirada da área doadora e os folículos presentes nesta faixa são transplantados para a região receptora.
A área doadora é aquela que não possui os genes da calvície.
É uma técnica muito eficiente, com ótimos resultados, porém nesse tipo de cirurgia o paciente pode apresentar uma cicatriz linear, perceptível principalmente quando o cabelo está mais curto.
FUE (FOLLICULAR UNIT EXTRACTION)
A técnica FUE é mais recente e considerada um método artesanal, pois consiste em retirar unidades foliculares e implantá-las fio a fio na região receptora. É um método que exige máxima precisão, não agride a região doadora e oferece resultados muito naturais, pois praticamente não há cicatrizes.
Cada unidade folicular é composta por 2 a 4 fios.
Atualmente a FUE é uma das técnicas mais utilizadas quando falamos em transplante capilar. Além disso, por ser um procedimento que considera o reimplante fio a fio, outras áreas como barba e até mesmo pelos do tórax podem ser utilizados como região doadora.
FUT + FUE = RESULTADOS POTENCIALIZADOS
Como já falamos ao longo do texto de hoje, para saber realmente a necessidade de se realizar um transplante capilar híbrido, o cirurgião dermatologista irá fazer uma avaliação do tipo de calvície do paciente, bem como se essa se encontra em um estágio mais avançado.
Além disso, em ambas as técnicas a anestesia é local, o paciente fica sedado e ao final do procedimento, está liberado para voltar para casa. Não há necessidade de internação e a recuperação no pós-transplante é bem tranquila. (Veja nesse link o texto sobre o pós-transplante capilar)
A combinação entre as técnicas de transplante capilar tende a potencializar os resultados do procedimento, oferecendo ao paciente alguns benefícios como:
- Maior número de enxertos: os enxertos são os fios preparados para o transplante. Com a associação entre as técnicas, o número de folículos transplantados aumenta.
- A cirurgia é menos traumática: principalmente se considerássemos a realização de um FUT extenso, onde são feitos cortes menores e há a possibilidade de mais cicatrizes também.
- Otimização do tempo cirúrgico: afinal de contas são feitas duas cirurgias em apenas uma sessão.
- Possibilidade de um segundo transplante reduzido: muitos pacientes têm a indicação de realizar um segundo transplante após o período de crescimento total dos fios. Isso porque, apenas após esse período temos a real noção do preenchimento final do transplante. Principalmente quando o paciente tem uma calvície mais avançada, e o uso o transplante capilar híbrido pode minimizar a necessidade de um segundo transplante.
Lembrando que temos que considerar o grau da calvície do paciente. Não é incomum um segundo transplante capilar ser indicado para o melhoramento dos resultados de preenchimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Muitas pessoas têm procurado pelo procedimento de transplante capilar atualmente. Os avanços das técnicas, a modernização de equipamentos além da capacitação e conhecimento dos médicos dermatologistas tem contribuído cada vez mais com a segurança na realização o transplante capilar, bem como os resultados cada vez mais naturais.
Isso tem um efeito imediato na autoestima do paciente, que agora se sente melhor e mais seguro com sua aparência.
Quando o cirurgião dermatologista opta pelo transplante capilar híbrido ele deseja otimizar e proporcionar um resultado mais eficaz da cobertura capilar, ou seja, minimizar as áreas calvas.
A questão principal que envolve as técnicas de transplante capilar, não é uma disputa para ver qual delas é melhor, mas sim qual delas é melhor para o seu tipo e grau de calvície.
Afinal de contas, cada pessoa é única e a avaliação realizada na consulta pré-transplante é feita de modo individual. Além disso, no projeto do transplante é levado em conta o formato do rosto e a saúde e quantidade de fios disponíveis na área(s) doadora(s).
A necessidade de se combinar ou não estas ou outras técnicas é de responsabilidade do cirurgião dermatologista. O médico habilitado para avaliar e realizar o procedimento.
A evolução das técnicas de transplante capilar tem trazido mais bem-estar às pessoas. Se você quiser saber mais sobre o transplante capilar e como este procedimento pode ajudar a recuperar a autoestima dos pacientes, entre em contato com a nossa equipe por meio de nossos canais de atendimento e também em nossas redes sociais.
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